Assim
como Ásia e a América do Sul e Central, a África também foi colonizada pelos
europeus, tornando-se também uma colônia de exploração, que tinha como objetivo
enriquecer ainda mais os seus colonizadores. No ano de 1885, quando aconteceu a
Conferência de Berlim, na Alemanha, os países participantes: Inglaterra,
França, Bélgica, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha, fizeram as divisões do
continente africano, para que pudessem assim fazer as devidas explorações.
Depois disso, veio a sua independência pela ocorrência da segunda Guerra
Mundial.
As
antigas colônias se transformaram em países independentes, no entanto, a
partilha do território foi realizada pelas nações europeias, que não
consideraram as divergências étnicas existentes antes da colonização. Desse
modo, os territórios estipulados pelos colonizadores separaram povos de mesma
característica histórico-cultural e agruparam etnias rivais.
Após
o conflito, a Europa ficou bastante debilitada no âmbito político e econômico.
O enfraquecimento das nações fez ressurgir movimentos de luta pela
independência em todas as colônias africanas. No decorrer da década de 1960, os
protestos se multiplicaram e muitos países europeus concederam pacificamente
independência às colônias. Porém, a independência de alguns territórios se
efetivou depois de prolongados confrontos entre nativos e colonizadores.
O continente está
atualmente fragmentado em 53 países independentes. A incidência de conflitos
tribais e o neocolonialismo dificultam a instabilidade política e econômica da
região.
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